quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pesquisa Ecossistema Pantaneiro
Aluna: Thálita Souza    Nº38     3º Ano C - Noturno "Ensino Médio"
Ecossistema Brasileiro

Localização, características, fauna do pantanal, flora, atividades econômicas, clima,
animais em extinção, espécies vegetais e animais, pesca, peixes, turismo

Introdução 
Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
Aspectos Geográficos

O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.
O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno.  
Fauna do Pantanal: vida animal

O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego,veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.




Flora do Pantanal

Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.
Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte. 
As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.


Economia do Pantanal

Uma das principais atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas de gado. Há também a atividade da pesca, uma vez que é grande a quantidade de rios e de peixes na região pantaneira. 

O turismo também tem se desenvolvido muito na região.Atraídos pelas belezas do Pantanal, turistas brasileiros e estrangeiros tem comparecido cada vez mais, gerando renda e empregos no Pantanal. A região é muito bem servida em hotéis, pousadas e outros serviços turísticos.

Curiosidades:
- Animais do Pantanal em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
- Você sabia que a maior planície inundável do mundo é o pantanal matogrossense?



O Pantanal Matogrossense



O ecossistema do Pantanal Mato-Grossense
O território que compreende o Pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície de inundação do planeta, englobando o sudoeste do Mato Grosso, o oeste do Mato Grosso do Sul, e parte do Paraguai e Bolívia. 

É uma região com alto índice pluviométrico (quantidade de chuvas), e periódicos alagamentos ocasionados pelo transbordamento de inúmeros córregos e lagos, cujas águas fertilizam o solo com uma camada de lama humífera (húmus), constituída por restos de animais e vegetais misturados à areia. 

A flora, com predominância típica de plantas de brejo, tem em sua constituição espécies como: buriti, manduvi e carandá. Nesse ecossistema também é possível observar a caracterização entremeada da vegetação de cerrado, campos e florestas. 

Considerado um dos mais extraordinários patrimônios naturais do Brasil, possui uma biodiversidade faunística apenas superada pela existente na Amazônia, porém apresentando maior número de indivíduos por espécies.

São mais de 650 espécies de aves (garças, tuiuiús, colhereiros, socos, saracuras), 80 de mamíferos (capivara, cervo-do-pantanal, ariranhas, onças, macacos), 260 tipos de peixes (dourado, piraputanga, piauçu, mato-grosso) e 50 de répteis (jacaré-do-pantanal, sucuri), além da grande diversidade de insetos.

Contudo, nos últimos 20 anos, essa riqueza biológica natural tem sido ameaçada pela crescente expansão agrícola e urbana. 

Devido aos processos erosivos provocados pela agricultura e pela ocupação urbana desordenada, principalmente em área que legalmente deveria ser preservada, temos hoje um quadro degradante de poluição, atingindo as nascentes e comprometendo a existência de animais e vegetais. Bem como a contaminação do solo pelo uso de agrotóxicos utilizados na agricultura. 

Outra questão importante, com relação à manutenção desse bioma, trata-se da construção de hidrovias. Essas vias de transporte fluvial, severamente criticadas por ecologistas e também por algumas ONGs, evidenciam os impactos ambientais provocados pela derrubada da mata ciliar e o assoreamento dos rios, afetando a fauna lacustre e terrestre.

Referencias Bibliográficas:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Resenha do filme "Criação"

Aluna: Thálita Souza    Nº38     3º Ano C - Noturno "Ensino Médio"


A história se passa em meados do século XIX na pacata – e um tanto assombrada – Down House, a casa de campo em que a família vivia na Inglaterra. Ali o cientista instalou seus laboratórios e criou dez filhos, entre eles a precoce Anne Darwin, que ainda pequena encantava o pai com seu interesse pelas plantas e animais.
 Darwin já havia rodado o mundo a bordo do navio H.M.S. Beagle e se debruçava sobre a escrivaninha para escrever sua obra quando Anne, aos dez anos, ficou doente e morreu.
O episódio deprime o cientista e abre uma crise entre ele e sua esposa, Emma Darwin . A morte da filha também abala a fé do naturalista, que se sente mais encorajado a publicar suas teorias sobre a evolução. Ao mesmo tempo, o afastamento da igreja aumenta os problemas entre Darwin e Emma, profundamente religiosa.
O filme não é um arauto da razão contra a fé, mas deixa claro que a obra de Darwin abalaria para sempre algumas teorias da igreja, como a tese do Criacionismo, segundo a qual o homem e os animais teriam sido criados por Deus com sua anatomia atual, e não evoluído de formas primitivas e comuns a todos os seres vivos, como sugeriu o cientista.
O nome “Criação”, além de evocar o Criacionismo, lembra o processo de geração de “A Origem das Espécies”, e a até mesmo a criação da pequena Annie.
O contato com a obra de Darwin irá nos oferecer sempre razões para o encantamento. Não apenas pelo que há de meticuloso no esforço do cientista, pela extensa coleta de informações, pelas observações acuradas e sistemáticas e pela disposição de oferecer, a cada passo, evidências insofismáveis; mas, sobretudo, por sua coragem de pensar fora de um paradigma que, a sua época, era inquestionável. Também por isso, o filme “Criação” é um acontecimento.